Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353
Com o avanço tecnológico e social passou-se a ter maior enfoque na saúde e saúde reprodutiva da mulher e a maternidade se tornou tema de QUESTIONAMENTO, se antigamente ter filhos era o destino da mulher, com o surgimento dos métodos contraceptivos possibilitou ao casal fazer uma escolha, se deseja ou não ter filhos, quantos e quando ter.
Com a ideia romântica de que a gravidez é um momento em que a mulher está plena e feliz, fez com que a comunidade científica no começo não investisse em conhecimentos sobre os fenômenos psicológicos envolvidos nesse período. No entanto, há décadas esse fechar os olhos deixou de acontecer e há 40 anos aproximadamente, muitas psicólogas passaram a investigar saúde mental materna.
Os conhecimentos da psicologia perinatal não servem SOMENTE para os psicólogos que desejam atuar nessa área, mas a todos os psicólogos para compreender aspectos psicológicos do ciclo vital de forma mais AMPLA. Psicólogos que atendem em clínicas e hospitais tendo o conhecimento perinatal e parental conseguem realizar um trabalho DIFERENCIADO.
A psicologia perinatal deveria ser DISCIPLINA em graduações de Psicologia no Brasil devido à importância necessária desse conhecimento mesmo para quem não irá atuar na área, pois isso VIABILIZA os atendimentos em qualquer área ou campo. Em situações de anamnese as perguntas sobre gestação, amamentação e desenvolvimento infantil são chaves centrais que muda completamente a atuação profissional quando se compreende o universo que as envolve.
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