Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353
Aproximadamente 20% das mulheres no pós-parto apresentam SINTOMAS de depressão. A maioria delas já tinha indicativos de depressão durante a gestação que se cronificam no puerpério. A mãe com depressão não tem ENERGIA para maternar e estimular o desenvolvimento do bebê.
No Brasil quem cuida de forma predominante do bebê é a mãe, temos uma rede apoio com disposição para ajudar, mas POUCO informação. Não existe um trabalho no país que oriente o que a rede de apoio deve e não deve fazer. Temos uma CULTURA de rede de apoio para mulheres no pós-parto, mas uma rede envolvida de CRENÇAS e não orientações.
A psicóloga perinatal pode AVALIAR o desenvolvimento do bebê, deve CLARIFICAR sobre os riscos de atrasos e avaliá-los para IDENTIFICAR e reduzir tais possibilidades. A psicóloga perinatal deve saber quais INSTRUMENTOS utilizar para avaliar, explicar para a mãe sobre a necessidade da mesma e com o resultado pontuar para a mãe o que é esperado e não esperado na idade do seu filho. Essas orientações RESGATAM cuidado e autoestima da mãe podendo auxiliar na melhora de uma depressão.
Se a psicóloga que irá atuar desconhece sobre desenvolvimento infantil, a atuação FALHA, por isso é importante olhar para cada detalhe do desenvolvimento do bebê e nos atentarmos a PREVENÇÃO de atrasos.
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