Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353
A taxa de profissionais da psicologia no Brasil que já ouviram falar em Psicologia Perinatal é menor que 1%, sendo menos de 0,5% os que ATUAM na área. Com isso mostra-se nitidamente que não é uma área de grande concorrência e se esse for o seu objetivo, a área perinatal pode ser um bom caminho.
São poucos os profissionais qualificados para atuar na área, logo, falta conhecimento sobre saúde mental materna. Temos PROFISSIONAIS atuantes com olhar predominante no aspecto ORGÂNICO, embora mente e corpo não se dissociam há profissionais que ainda possuem dificuldade para realizar esse encaixe, tanto é que temos no Brasil política de pré-natal obstétrico, mas não há o pré-natal psicológico.
Cuida-se da saúde da mãe e analisa se o bebê está se desenvolvendo de forma ADEQUADA, mas muito pouco se investiga sobre alterações emocionais da mulher, como é sua rotina, preocupações e relacionamentos, pois de alguma forma estará afetando o desenvolvimento do bebê e a sua saúde mental no futuro.
A depressão pós-parto, por exemplo, não tem a ver somente com alterações hormonais, mas essa é uma crença compactuada entre muitos psicólogos. As pesquisas mais atuais identificaram vários fatores de risco para depressão pós-parto, como violência, pobreza, não planejamento da gravidez e outros motivos gatilhos para desencadear alterações emocionais como estresse elevado, alta ansiedade e depressão.
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