Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353
O pai é praticamente INVISÍVEL na parentalidade, inclusive aos próprios profissionais. Há poucas pesquisas que abordam a paternidade quando comparado a maternidade.
Isso se explica devido à CULTURA BRASILEIRA onde a responsabilidade com os filhos é muito mais cobrada e EXIGIDA da MÃE do que do pai. Como a nossa sociedade é constituída da crença de que a mãe é a principal e por vezes única cuidadora, acaba-se tendo POUCOS ESTUDOS com o pai.
Uma forma que Psicólogas Perinatais podem incluir o pai é promovendo Atenção Psicológica Perinatal Paterna, abrindo ESPAÇOS para esse homens receberem avaliação da sua saúde mental e orientação sobre o período perinatal.
Os profissionais da saúde devem ser os primeiros a incluírem o pai, falar com eles sobre parto, amamentação, relação conjugal, rede de apoio, desenvolvimento infantil e outros temas relacionados com o objetivo de reduzir a cultura do afastamento do pai. Somente com essa inclusão é que poderemos promover uma transformação social em nosso país, repensar políticas públicas de ampliação da licença paternidade e outros BENEFÍCIOS para estimular a PARTICIPAÇÃO e RESPONSABILIDADE do pai.
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