Texto: Isabela Cristina Veroneze Mezzavila CRP 08/17540

Costuma-se dizer que quando nasce uma mãe, nasce também uma culpa. Difícil é encontrar uma mulher que tenha filho e não tenha tido esse sentimento ao menos uma vez.

Seja por estar longe ou perto demais do filho, por trabalhar fora ou pelos afazeres domésticos, por sentir que há muito ou pouco apego, por sair sem os filhos, por ter perdido a paciência em algum momento. Enfim, os motivos são diversos e infinitos.

Existe a crença de que a mulher deve dar conta de tudo, levando a uma auto cobrança e uma pressão da sociedade, como se a responsabilidade pelos filhos fosse exclusivamente da mãe. É percebido que os homens não sentem esse mesmo peso, ou pelo menos não na mesma proporção.

É necessário ressaltar que o sentimento de culpa pode ser benéfico quando este leva a uma reflexão e avaliação de suas atitudes, e consequentemente permita promover um aprimoramento constante. Contudo é importante estar atento ao nível de frequência e intensidade com que a culpa surge no dia a dia da mulher e a maneira com que esta tem afetado sua vida. 

Nesse sentido, um psicólogo perinatal pode auxiliar no processo de autoconhecimento, favorecendo o reconhecimento e atenuação da culpa, proporcionando assim uma maior qualidade de vida e uma relação familiar mais saudável.

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