Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353

Ao longo do desenvolvimento do ciclo vital feminino, ou seja, da fecundação até a morte, existem três momentos POTENCIAIS DE RISCO para o adoecimento psíquico. O primeiro momento é a puberdade, o segundo é a perinatalidade e o terceiro é o climatério, próximo à menopausa. Dos três períodos a perinatalidade ganha disparadamente como de MAIOR  risco, isso quer dizer que é na gravidez, parto e pós-parto onde a mulher mais apresenta chances de desencadear problemas de saúde mental. 

O BURNOUT, por exemplo, é um termo em inglês que significa que algo deixou de funcionar por falta de energia. Se trata de um esgotamento mental, que acontece comumente em trabalhadores. Há poucos anos alguns pesquisadores começaram a observar um esgotamento físico e mental no comportamento de mães e pais, onde se viu semelhança com o BURNOUT ocupacional. 

A PARENTALIDADE é uma atividade que demanda um trabalho não remunerado, é como realizar um sonho que no meio de diversos eventos estressores vem a frustração da PARENTALIDADE real que não corresponde com a idealizada gerando sobrecarga de serviço, de trabalho materno e paterno. A partir de então começam a surgir os sintomas que vão diferir do estresse comum. 

O burnout parental geralmente é IDENTIFICADO quando passa dos 12 meses do pós-parto. Inicialmente há um distanciamento do filho e RESISTÊNCIA do responsável em se vincular com o bebê. Também ocorre menor disponibilidade mental para se envolver nas tarefas da PARENTALIDADE, queda na interação pais e filho ainda que nos primeiros meses a relação tenha sido intensa em afeto e cuidado, sentimentos de incompetência com a parentalidade. 

Mães com burnout costumam sentir vergonha, medo, culpa, raiva e solidão. Todos são sentimentos AMBIVALENTES onde desejam, mas não se sentem capazes para tal. Você, psicóloga perinatal pode ajudar esses pais.

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