Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353

Uma pergunta que recebo com FREQUÊNCIA é “Rafa, eu não sou mãe, posso trabalhar na área da perinatalidade e parentalidade?” a resposta é que você PODE e DEVE. Não existem restrições pessoais que a(o) impeça de ser psicóloga(o) perinatal, nem mesmo não ser mãe ou pai. O SENSO COMUM tem a crença de que somente quando a mulher é mãe que saberá lidar com as questões da maternidade, mas os estudos científicos não são baseados  no achismo ou na experiência pessoal de uma pessoa, mas envolve um conjunto de FATORES e ESTUDOS.

Para atuar na psicologia perinatal você não precisa ser mulher e nem mãe, porém o pensamento de que é necessário esses requisitos acaba levando diversas mulheres e principalmente homens a conclusão de que não podem atuar na área. Para iniciar, o primeiro passo é desejar saber mais sobre o assunto e ter vontade de ajudar, segundo passo é estudar pautado na ciência, algo que é construído ao longo de anos por meio de teorias, pesquisas e investigações que vão confirmando ou não descobertas. 

Para atender alguém na perinatalidade e parentalidade, o profissional da PSICOLOGIA precisa dominar os fenômenos psicológicos, o profissional da MEDICINA precisa dominar o conhecimento da biologia do corpo nesta fase, o EDUCADOR FÍSICO precisa dominar os exercícios permitidos e não permitidos para gestantes, o NUTRICIONISTA precisa dominar os alimentos adequados para a gestante e assim por diante, sendo cada profissional dentro da sua grande área de atuação.

O psicólogo perinatal e parental precisa ter constante conhecimento científico para atuar com os fenômenos PSÍQUICOS, EMOCIONAIS e COMPORTAMENTAIS nesta fase do desenvolvimento humano. É imprescindível estudar, buscar conhecimento e informação, se aprimorar/especializar para atender de forma ADEQUADA e oferecer QUALIDADE no serviço. Assim como o educador físico, o médico, o enfermeiro, o nutricionista, o fisioterapeuta e outros profissionais que atuam com a perinatalidade não precisam ser mães ou pais, o mesmo vale para a psicologia, o que importa é ter conhecimento científico na ÁREA da perinatalidade e parentalidade.

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