Por Patricia Camargo Ruschioni
Psicóloga Perinatal (Instituto MaterOnline) CRP 06/161397

A descoberta de uma gestação é marcada pelo misto de emoções por decorrência de mudanças corporal e psicológica.

Muitas vezes a notícia é recebida de forma inesperada por não ter sido uma gravidez planejada, outras esperadas por ter sido planejada pelo casal.

O primeiro trimestre de gestação é marcado por hipersonia, a mulher se sente mais sonolenta e necessita dormir mais.

Além de apresentar náuseas e vômitos, como sintomas mais frequentes nesse primeiro trimestre.

O apetite aumenta, assim como o ganho de peso, a mudança corporal começa a se tornar visível pelo aumento da barriga e dos seios.

É mais comum ocorrer aborto espontâneo neste primeiro trimestre de gestação. Já no segundo trimestre de gravidez, sendo considerado como o mais tranquilo de todos. O feto começa a ganhar forma, o corpo da mulher começa a mudar totalmente, a descoberta do sexo do bebê que é um dos fatores mais esperado pelos pais e que causa muita ansiedade é previsto também. Assim que se descobre o sexo do bebê, sendo ele idealizado ou não pelos pais, a vinculação mãe-bebê já começa a se tornar real, por se tornar conhecido, pela escolha do nome, realizar a compra do enxoval, atribuir significados ao bebê por poder visualizar o feto pela ultrassonografia tornando-o mais real e sentir seus movimentos na barriga da mãe. É comum neste trimestre as alterações do desejo e desempenho sexual, como a diminuição ou retirada total da relação sexual entre o casal grávido. No terceiro trimestre o nível de ansiedade tende a se elevar com a proximidade do parto e da mudança da rotina pela chegada do bebê. Quanto mais perto da data prevista do parto, mais a ansiedade se eleva, a insônia toma conta pelo medo do parto, por não ter posição para dormir, pelo sobrepeso do bebê na barriga, pelo medo de perder o bebê, pesadelos e medo de não dar conta da nova rotina (MALDONADO, 2017). Nota-se a importância de um Psicólogo Perinatal para fazer o acompanhamento da gestante, visando amenizar a ansiedade e problemas psicológicos que se torna mais suscetível nesta fase de maior sensibilidade na vida da mulher.

Referências

MALDONADO, M.T. Psicologia da gravidez: gestando pessoas para uma sociedade melhor. São Paulo: Ideias &amp; letras, 2017. </p>

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