Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353
A paternidade é um tema POUCO abordado e explorado de forma geral. O pai na maioria das vezes é EXCLUÍDO pela sociedade e até mesmo por alguns profissionais. A própria MÍDIA acaba contribuindo para perpetuar a ideia de que somente a mulher é capaz de zelar um filho e saber cuidar de crianças.
São poucas as pesquisas e publicações envolvendo a paternidade, ainda se sabe muito pouco sobre o ser pai. Precisamos compreender como INCENTIVAR a participação do pai desde o planejamento familiar até o pós-parto normalizando a CULTURA da informação.
A psicóloga precisa incluir o pai compreendendo-o em múltiplos níveis, seus pensamentos, emoções, opiniões e sentimentos.
As orientações que a psicóloga perinatal pode oferecer aos pais são várias, mas vou destacar aqui algumas:
- Orientar sobre a participação do pai em todo PROCESSO de cuidados com a mulher e o bebê, assim como cuidar de sua PRÓPRIA saúde mental.
- Orientar sobre a importância da participação do pai na amamentação.
- Orientado sobre como ESTIMULAR o desenvolvimento do filho.
- Orientar sobre o parto para que o homem esteja EMPODERADO dos direitos para tomar decisões quando a mulher estiver em trabalho de parto.
- Orientar para a luta de ampliação da LICENÇA PATERNIDADE e uma nova compreensão a respeito do PAPEL do pai.
Para que o pai receba orientações é necessário OLHAR para ele a fim de OFERECER saúde e qualidade de vida. O pai não é para apenas cortar o cordão umbilical, não é um anexo, mas uma figura IMPORTANTE que faz parte desse processo.