Texto por: Márjory Dowell de Brito Cavalcanti Matias – CRP 02/15.502 – Aluna Materonline

A forma pela qual os pais educam e socializam os filhos, com conteúdo e objetivos específicos é denominada de práticas parentais. A prática pode ser indutiva, que indicam às crianças as consequências de seus comportamentos, de uma forma lógica, ou coercitivas, que atua pelo uso da força e punição física, surgindo por vezes ameaças, privação de afeto e retirada de privilégios.

Existem diversas formas de exercer esse papel, que dependendo de como seja aplicado pode promover comportamentos sociais adequados, assim como favorecê-los.

Dentro do contexto de aprendizagem, quando os comportamentos são adequados, pode gerar um melhor relacionamento com as pessoas, então o quanto antes iniciar a educação positiva, maior a chance da criança se desenvolver para uma melhor adaptação ao meio em que vive. 

Quando o bebê nasce, ele já inicia a construção de padrões, por isso a educação desde o nascimento favorece um melhor progresso social.  Como exemplo do que foi citado acima, ao cuidar de um recém-nascido, ele ser prontamente atendido ou não, este ato primário, vai fazer a diferença de como essa criança se relaciona com vida. Enquanto adultos, nos tornamos cientes de que nem sempre seremos atendidos, aceitos e compreendidos durante a existência, esses tipos de conformação, é reconhecida, aprendida e reforçada desde terra idade.

Existem três estilos de práticas parentais, que podem auxiliar os pais a identificarem como vem agindo e o que é preciso melhorar para que o filho venha ter um melhor convívio social.  O estilo de pai permissivo, corresponde a pouca exigência e pouco controle em relação a educação dos filhos; o padrão autoritário exige muito controle, muita exigência e pouca autonomia e poucas trocas de conhecimento pai e filho; o autoritativo é aquele que opta por trocas verbais, orientações e posturas entre razões e regras.

Se observarmos, os dois primeiros não são suficientemente bons, ambos podem causar prejuízo emocional, sendo que o segundo ainda pode gerar o medo. Contudo, o terceiro é o mais adequado, por existir uma aplicação prática e uma explicação adequada ao desenvolvimento da criança.

Nas práticas parentais, um meio elucidativo de conhecer a prática positiva é através da monitoria positiva, que consiste na atenção dada pelos pais aos filhos, voltados para atividades que desempenham no dia-a-dia , na escola e no caso de criança maiores é relacionado ao cuidado com as tristezas, alegrias e validação desses sentimentos.

Um outro ponto relevante da monitoria positiva, condiz com o comportamento moral em que os pais podem ir exercitando junto aos filhos e revelando a necessidade desses para um bom convívio social, aprendendo mais sobre a obediência, honestidade, polidez, entre outros. Lembrando que o exemplo dos cuidadores é a maior fonte de aprendizagem das crianças.

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