Por Profª. Pós-Drª. Rafaela de Almeida Schiavo CRP/0693353

Falta orientação aos pais sobre as boas práticas parentais. Nós temos aí pais que não sabem como estimular o desenvolvimento, e sem profissionais explicando e incentivando isso fica difícil mudar esse cenário

São muitos os pais que ficam na dúvida do que devem fazer, que se perguntam: o que que eu posso fazer para educar meu filho que vai ser bom? Ou o que que eu faço que vai ser mal para ele? Nessa falta de informação, a gente acaba tendo ou pais muito permissivos, ou pais muito autoritários.

Alguns vão falar assim: eu tenho que dizer não para o meu filho, né? Ele tem que ter regras para isso, regras para aquilo e eu tenho que controlar tudo dele. A autoridade é tanta que impede a autonomia dessas crianças.

Esses sujeitos acabam não desenvolvendo a autonomia, um pensamento crítico reflexivo, por conta de toda essa extrema autoridade dos pais e, por outro lado, nós podemos ter também aqueles pais muito permissivos, que tudo o filho pode. Pode estar derrubando a casa, está tudo bem. Quer comer doce antes do almoço, pode comer. Quer beber Coca-Cola na mamadeira? Vamos lá, vamos colocar Coca-Cola na mamadeira. E isso também está longe de ser saudável para a criança.

A criança que manda nos pais, os pais obedecem aquela criança, aquele bebê, então está tudo errado e eles fazem isso por falta de orientação. Por quê? Porque nós, psicólogos e profissionais da saúde que precisávamos estar lá orientando esses pais sobre as boas práticas educativas parentais para uma boa educação e desenvolvimento infantil não estamos fazendo isso.

Ainda tem a questão da mãe, ela quer educar de um jeito. Pai quer educar de outro, né? “Ai por que eu quero educar igual a minha mãe”, “ai mas eu quero educar igual a minha”. Porém, a educação de ambos foi bem diferente, né? E aí, mais conflito e influencia inclui aí na saúde mental e no desenvolvimento dessas crianças.

Então nós, profissionais da saúde, precisamos estar atentos para isso, para ajudar esse casal. Ainda nessa conjugal idade, inclusive, para não ter atritos nessa conta. A gente pode oferecer tudo isso como prevenção, desde a gestação.

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