Por Mayra Giulianne Buono
Psicóloga Perinatal (Instituto MaterOnline) CRP: 04/57089

Quando a mulher descobre uma gestação, junto vem milhares de sentimentos ambivalentes, afinal, é a chegada de mais um novo membro no contexto familiar, a mãe precisa de cuidados e atenção nesse momento delicado e de fragilidade, com isso, essa mulher precisa de uma rede de apoio participativa e que acolha ela, e não que fique falando o que está certo ou errado, ou contando histórias que causem angustias.

A rede de apoio é fundamental para o auxilio nas atividades domésticas, como fazer comida, lavar louça, organizar a casa e também auxiliar nas atividades com o bebê, para que essa mãe possa descansar tanto fisicamente, quando psicologicamente.

É importante ressaltar, quando uma família procura o profissional de psicologia por estar preocupado com a mulher que está com depressão pós-parto, eles cheguem com a crença de que a mãe está rejeitando o bebê.

É papel do profissional orientar a família que provavelmente por essa mulher estar apresentando depressão, ela tenha menor energia para exercer as tarefas que a maternidade exige, mas que nem sempre isso significa rejeição ao bebê.

Além disso, é importante orientar a rede de apoio também a oferecer cuidados e estimulação ao bebê, evitando sobrecarregar a mãe que está com sintomas de depressão.

A rede de apoio ao estimular a criança ajuda a evitar que o bebê venha apresentar atrasos no desenvolvimento, já que a mãe pode estar sem energia para oferecer a estimulação necessária ao bebê.

Portanto, a rede de apoio é fundamental no pós-parto.

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