Resiliência do bebê é inata?

Para entendermos o que é resiliência precisamos também entender o que é vulnerabilidade.  

Vamos pensar então em um bebê.

Vulnerabilidade é quando esse bebê está exposto a muitos fatores de risco como, pobreza, violência, desnutrição extrema, baixa escolaridade dos pais, desemprego dos pais, uma relação conjugal mais conturbada, maior número de irmãos (quanto mais filhos os pais têm, mais utilizam práticas negativas).

A vulnerabilidade, aqui não está ligada a uma questão genética, mas sim, ao contexto social em que a criança está inserida.

Todo esse contexto de vulnerabilidade aumenta as chances da criança apresentar atrasos no seu desenvolvimento, porque nestas condições é pouco provável que o bebê receba estimulação adequada.

Então, quando um bebê está em um ambiente vulnerável e mesmo assim ele não apresenta atrasos em seu desenvolvimento, podemos chamá-la de resiliente.

A criança resiliente é aquela que mesmo diante as adversidades do ambiente, consegue desenvolver comportamentos de superação, o bebê se apega à algum fator de proteção que encontra no ambiente, por exemplo, recebe os cuidados de uma avó, de um irmão mais velho. O bebê se agarrar a este mecanismo de proteção, que permitirá que seu desenvolvimento aconteça no tempo certo. 

A criança, portanto, não nasce resiliente, não podemos dizer que resiliência é inata, mas é a soma de características de personalidade do sujeito somado aos fatores de proteção que o sujeito encontra no ambiente.

ÁUDIO – PROFISSIOANIS EM AÇÃO – 01/01/2020

https://drive.google.com/file/d/10oWGSPFBNfBBQT3YxD-W4Sq4FQDcZsvH/view?usp=sharing

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