A exterogestação é uma teoria que sugere que a gestação humana é de 12 meses. Além dos nove meses no útero materno, os primeiros três meses de vida do recém-nascido também fariam parte do período gestacional, sendo uma gestação fora do útero.

De acordo com a teoria, os nascimentos humanos ocorrem aos 9 nove meses porque após esse período, não seria possível a criança passar pelo canal vaginal da mulher e isso implicaria em uma série de complicações para o parto, e, desta maneira, todo nascimento humano seria prematuro.

Os bebês nascem extremamente frágeis e dependentes de seus pais; eles não têm habilidades motoras incríveis, por exemplo, eles ficam na posição que forem deixados, por isso, precisam ser alimentados e cuidados por outra pessoa, função, que no geral, acaba destinada aos seus pais e, na maioria das culturas a própria mãe, que precisa ter uma relação com esse bebê de forma que ela possa ser a extensão do seu corpo.

Assim, o recém-nascido comunicará todas as suas necessidades (se está com fome, com algum desconforto, se está bem) para os pais, que conseguirão identificá-las por meio das expressões faciais da criança ou por meio do seu choro, reforçando a teoria de que mãe ou o pai são a extensão do corpo do filho nos primeiros três meses.

Os pais conseguem, inclusive, perceber choros diferentes de acordo com a necessidade que a criança tem, às vezes, ela se sente desconfortável em uma determinada posição e chora, os pais têm a percepção de trocá-la de posição.

Por tanto, durante os três primeiros meses de vida, a criança precisa de auxílio na adaptação ao mundo externo, já que no útero não precisava respirar pelos pulmões, não precisava se alimentar, ou seja, muitas coisas mudam da vida intrauterina para a vida extra uterina.

Na vida extra uterina, o bebê consegue ver pessoas, ouve barulhos de forma diferente, sendo um período realmente de adaptação, já que o mundo que ele conhecia não é mais o mesmo.

Mas não entenda o bebê como um ser totalmente sem conhecimento, como se fosse uma folha em branco, como se ele nada soubesse. Os humanos já nascem com muito conhecimento e com prontidão muito alta para aprendizagem e percepção.

Embora nós tivéssemos uma ideia de que a criança recém-nascida era um ser totalmente sem conhecimento e sem percepções, como se realmente ela fosse muito dependente, é importante ressaltar que os bebês, apesar de serem frágeis e dependentes, são extremamente espertos e atentos, percebendo tudo que está sua volta, como sons e vozes.

Quero destacar aqui, ainda, que os bebês têm muito mais capacidade do que nós podemos imaginar e a ciência, cada vez mais, está evoluindo e estudando o comportamento das crianças, principalmente a recém-nascidos e tem avançado muito nas descobertas.

Essa teoria chamada exterogestação é apenas uma teoria, porém, nos faz refletir, porque esses três primeiros meses de vida da criança realmente são muito importantes e os adultos precisam, de fato, ser a extensão do corpo do bebê.

AUDIO PROFISSIONAIS EM AÇÃO – 22/07/2021https://drive.google.com/file/d/1XH6GwBuYeP1KRGWP2W9bdYYS-M16WMUb/view?usp=sharing

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